Qual o Melhor Capim para Pastejo Rotacionado e Como Aplicar?

Introdução

Qual o melhor capim para pastejo rotacionado? Conhecer a melhor escolha é fundamental para garantir a produtividade e sustentabilidade da produção animal. Cada espécie forrageira apresenta características distintas que podem influenciar diretamente no desempenho do sistema, como taxa de crescimento, valor nutricional e resistência ao pisoteio.

Para sistemas de pastejo rotacionado no Brasil, as gramíneas do gênero Panicum (como mombaça e tanzânia) geralmente apresentam maior produção de massa e melhor resposta à intensificação, alcançando até 45 toneladas de matéria seca por hectare por ano quando bem manejadas. Entretanto, a escolha deve sempre considerar as características específicas da propriedade.

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Além das características produtivas, a adaptabilidade da forrageira às condições de manejo intensivo é essencial para determinar o melhor capim para pastejo rotacionado.

Fundamentos do Pastejo Rotacionado

O pastejo rotacionado representa uma estratégia fundamental para maximizar a produção animal e garantir a sustentabilidade dos sistemas pastoris. Essa técnica baseia-se no equilíbrio entre períodos de ocupação e descanso, permitindo a recuperação adequada da forragem.

Importância do Manejo da Pastagem

O manejo adequado é essencial para determinar qual o melhor capim para pastejo rotacionado, considerando as características específicas de cada propriedade. A divisão da área em piquetes possibilita controlar a intensidade e frequência do pastejo, favorecendo o desenvolvimento radicular das plantas.

Além disso, as pastagens bem manejadas apresentam maior produção de matéria seca por hectare, consequentemente aumentando a capacidade de suporte animal. Já, o controle adequado dos períodos de ocupação, geralmente entre 1 e 3 dias, evita o superpastejo e a degradação do solo.

Pesquisas demonstram que sistemas que identificam qual o melhor capim para pastejo rotacionado podem aumentar a produtividade entre 30% e 40% em comparação ao pastejo contínuo. Portanto, a escolha da forrageira adequada deve considerar características como capacidade de rebrota, resistência ao pisoteio e valor nutricional.

Sistemas de Pastejo Rotacionado e Sua Eficiência

qual o melhor capim para pastejo rotacionado​ e sistemas

Primeiramente, os sistemas de pastejo rotacionado podem ser classificados em rotação simples, intermitente e Voisin, cada um com particularidades que determinam qual o melhor capim para pastejo rotacionado em diferentes contextos produtivos. O sistema Voisin, por exemplo, baseia-se no “ponto ótimo de repouso” da forrageira, maximizando a qualidade nutricional no momento do pastejo.

A eficiência do sistema está diretamente relacionada ao período de descanso adequado, que varia conforme a espécie forrageira e condições climáticas. Para gramíneas tropicais como Mombaça e Tifton, esse período varia geralmente entre 25-35 dias durante estações chuvosas.

Vale ressaltar que os resultados econômicos são expressivos quando o sistema é bem implementado. Produtores relatam aumento de 20-25% no ganho de peso animal e redução de até 30% nos custos com suplementação. Consequentemente, propriedades que adotam o pastejo rotacionado apresentam maior rentabilidade por hectare e longevidade das pastagens.

Seleção de Qual o Melhor Capim para Pastejo Rotacionado

A escolha adequada das espécies forrageiras constitui um dos pilares fundamentais para o sucesso do sistema de pastejo rotacionado. Através de uma seleção criteriosa das plantas mais adaptadas às condições edafoclimáticas locais e aos objetivos da produção, é possível determinar diretamente os resultados zootécnicos e econômicos do empreendimento.

Critérios de Escolha de Espécies Forrageiras

A definição de qual o melhor capim para pastejo rotacionado deve considerar primeiramente a adaptabilidade da forrageira às condições climáticas da região. Consequentemente, fatores como precipitação, temperatura, fotoperíodo e altitude influenciam diretamente no desempenho produtivo das espécies.

Outro fator é a capacidade de rebrota após o pastejo, que representa um critério decisivo, pois forrageiras com rápida recuperação possibilitam ciclos de pastejo mais curtos e maior produtividade anual. Além disso, a resistência ao pisoteio determina a longevidade do pasto sob manejo intensivo.

Já a qualidade nutricional da forragem é outro aspecto essencial para determinar qual o melhor capim para pastejo rotacionado, considerando teores de proteína bruta, digestibilidade e composição de fibras. Em particular, forrageiras com maior valor nutritivo promovem melhor desempenho animal.

Principais critérios para seleção:

  • Adaptação edafoclimática.
  • Capacidade de rebrota.
  • Resistência ao pisoteio.
  • Valor nutricional.
  • Produção de massa seca.
  • Resistência a pragas e doenças.
  • Facilidade de manejo.

Principais Forrageiras Recomendadas

qual o melhor capim para pastejo rotacionado​ e espécies

Entre as gramíneas mais utilizadas, destacam-se as do gênero Brachiaria (Urochloa), como a Marandu e Decumbens, que apresentam boa adaptabilidade e produção de forragem. Por outro lado, as do gênero Panicum (Megathyrsus), como o capim Mombaça, oferecem maior produtividade em solos de fertilidade média a alta.

Já o capim-elefante (Pennisetum purpureum) e suas variedades são excelentes opções quando se busca definir qual o melhor capim para pastejo rotacionado em sistemas intensivos, especialmente para produção leiteira. De fato, estas forrageiras podem alcançar taxas de lotação superiores a 6 UA/ha quando bem manejadas.

As forrageiras tropicais do gênero Cynodon, como o Tifton e Jiggs, destacam-se pela qualidade nutricional e resistência ao pastejo. Adicionalmente, leguminosas como estilosantes e amendoim forrageiro podem ser consorciadas, aumentando o aporte proteico e a fixação biológica de nitrogênio.

Tabela: Potencial produtivo das principais forrageiras

Espécie Produção anual
(tMS/ha)
Taxa de lotação (UA/ha) Teor de PB (%)
Mombaça 20-35 4-6 10-12
Marandu 15-25 3-4 8-10
Tifton 85 15-20 4-5 12-15
Capim-elefante 25-40 5-7 9-11

Manejo de Solo e Fertilidade para Máxima Produção de Forragem

qual o melhor capim para pastejo rotacionado​ e manejo

Afinal, como definir qual o melhor capim para pastejo rotacionado? A análise do solo constitui o primeiro passo para definir qual o melhor capim para pastejo rotacionado, pois revela as deficiências nutricionais a serem corrigidas. Em seguida, a aplicação de corretivos como calcário e gesso agrícola estabelece condições ideais de pH e saturação de bases.

A adubação fosfatada no plantio estimula o desenvolvimento radicular e favorece o estabelecimento rápido da forrageira. Por sua vez, o nitrogênio aplicado estrategicamente após cada ciclo de pastejo potencializa a rebrota e aumenta a produção de massa seca.

Sistemas bem manejados exigem monitoramento constante da fertilidade, com reposição de nutrientes proporcional à intensificação do sistema. Assim, pastagens sob altas taxas de lotação podem requerer até quatro vezes mais fertilizantes que sistemas extensivos para manter sua produtividade e sustentabilidade.

Como Melhorar a Comercialização do seu Negócio?

A comercialização eficiente de uma propriedade que utiliza o melhor capim para pastejo rotacionado representa um diferencial competitivo significativo. Nesse sentido, contar com uma empresa especializada em hedge e comercialização pode ser um diferencial decisivo para impulsionar a produtividade e o crescimento do seu negócio.

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Qual o Melhor Capim para Pastejo Rotacionado: Conclusão

Como vimos, a escolha de qual o melhor capim para pastejo rotacionado deve considerar múltiplos fatores, incluindo condições climáticas, tipo de solo e manejo do rebanho. Espécies como Mombaça, Tanzânia e Brachiária brizantha cv. Marandu destacam-se pela alta produtividade e adaptabilidade em sistemas rotacionados.

O manejo correto é tão importante quanto a escolha da forrageira. Portanto, o monitoramento dos períodos de ocupação e descanso determina o sucesso do sistema rotacionado.

Por fim, a integração de diferentes espécies forrageiras pode maximizar a produção ao longo do ano. Assim, a combinação estratégica de gramíneas com características complementares otimiza a produção animal.

Rafael Grings

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