Quando se pensa em oportunidades na renda fixa, o crédito agrícola sempre ganha destaque. As letras de crédito do agronegócio, ou simplesmente LCA, vêm atraindo investidores em busca de isenção de imposto, segurança e bons rendimentos. Mas, apesar da popularidade, há nuances e riscos que merecem atenção – principalmente diante de mudanças na legislação, como a MP 1303/2025.
Muita gente acredita que todo investimento atrelado ao campo é sinônimo de lucro sem sustos. Não é bem assim. Renda e solidez caminham juntas, mas pedem análise. Conversando com produtores e consultores parceiros do projeto HEDGE AGRO, fica claro: tudo depende do objetivo, do perfil e – claro – do cenário econômico.
O que é lca e por que muita gente investe
A letra de crédito do agronegócio é um título de renda fixa emitido por bancos. Esse dinheiro financia atividades rurais e retorna ao investidor com juros. Um diferencial marcante é a isenção de imposto de renda para pessoas físicas – e sim, isso costuma fazer barulho no mercado de renda fixa.
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Além disso, a LCA é garantida pelo FGC para valores até R$ 250 mil por CPF, por instituição. É um colchão contra imprevistos, como destaca o estudo detalhado da Infomoney.
Diferença entre lca e lci
Ambos são títulos lastreados em operações específicas – a LCI no mercado imobiliário e a LCA no setor agro. Apesar de semelhantes em estrutura (isenção fiscal, garantia, funcionamento), há diferenças de liquidez, prazo e indexação. Cada uma delas atende perfis específicos e, para escolher, é importante entender qual mercado você deseja apoiar e qual prazo está disposto a aguardar.
Modalidades de remuneração: prefixada, pós-fixada e híbrida
Aqui vai um ponto que costuma causar dúvidas até entre investidores experientes:
- Prefixada: O rendimento é conhecido no momento da aplicação. Você sabe quanto vai receber ao final do prazo – adequado para quem busca previsibilidade. Numa Selic em queda, faz sentido, mas é preciso comparar com outras taxas do mercado.
- Pós-fixada: A rentabilidade segue indicadores, geralmente o CDI. Se o CDI sobe, seu rendimento acompanha; se cai, fica para trás. Em 2024, LCAs pós-fixadas estão pagando de 90% a 97% do CDI, dependendo do vencimento.
- Híbrida: Não tão comum, mas existe: combina um percentual prefixado com o índice de uma inflação, como o IPCA.
Segundo o painel de produtos de renda fixa da Agora Investimentos, cada modalidade se encaixa melhor em determinado cenário de política monetária.
Impacto da mp 1303/2025 na rentabilidade e riscos
Recentemente, muita gente ficou apreensiva com a publicação da MP 1303/2025, que altera a tributação de investimentos como LCI e LCA. Em linhas gerais, a proposta prevê tributação escalonada, de acordo com o prazo do investimento. Para quem já aplicou, nada muda. Mas, para novos investidores, a rentabilidade tende a cair. Isso porque parte do ganho que antes era livre de impostos passa a ser tributado, alinhando-se, gradativamente, à maioria dos outros investimentos de renda fixa.
Fique atento ao prazo e ao tipo de remuneração antes de investir.
O cenário é de transição. Por enquanto, as LCAs ainda são, em muitos casos, opções com rentabilidade líquida acima dos CDBs e da própria poupança. Isso ocorre porque, mesmo tributando, a alíquota tende a ser menor do que a de outros instrumentos, pelo menos para prazos mais longos.
Comparando taxas e contextos: lca, cdbs e tesouro direto
Perguntam muito: “Será que compensa mais que um CDB? E o tesouro selic?” Não tem resposta única. O contexto de 2024 mostra CDBs pagando 105% a 118% do CDI em bancos menos tradicionais, mas as LCAs são isentas de IR, o que nivela o rendimento líquido em muitos casos. Já o Tesouro Direto pode oferecer mais liquidez, mas há cobrança de taxa de custódia e imposto de renda regressivo. Aqui, é análise caso a caso – prazos, taxas, perfil de risco.
Liquidez e riscos na prática
Não dá para negar: liquidez costuma ser o calcanhar de Aquiles. Muitas letras de crédito têm prazo mínimo de resgate e carência longa. Caso precise resgatar antes, provavelmente não conseguirá. Estudos da Serasa reforçam que esse aspecto exige planejamento. O risco de crédito, por sua vez, é reduzido pelo FGC, mas não inexiste: se houver problemas maiores em bancos menores, mesmo o fundo tem limite de cobertura.
Diversificação: seu melhor aliado
Conversa honesta: nenhum investimento deveria absorver todo o seu capital. Diversificar entre LCA, CDB, Tesouro Direto e outros títulos é estratégia muito defendida por especialistas da HEDGE AGRO. Assim, seu portfólio fica protegido de turbulências específicas de um setor ou emissor. Para quem precisa de inspiração, a rentabilidade na agricultura mostra como unir diferentes modalidades pode ampliar ganhos e reduzir sustos.
Se ainda restar dúvida, vale consultar conteúdos sobre gestão de riscos no agronegócio ou buscar ajuda em análise e seleção de estratégias de hedge.
Diversificação é o caminho mais seguro para o investidor de verdade.
Conclusão
As LCAs continuam sendo boa alternativa para quem busca combinar rendimento e segurança, principalmente diante da concorrência de outros títulos de renda fixa e as mudanças trazidas pela MP 1303/2025. Mas atenção: liquidez limitada, risco de crédito e possíveis mudanças futuras exigem análise. Quem investe de forma consciente, considerando prazos, valores e objetivos, tende a colher melhores frutos. O time da HEDGE AGRO sempre recomenda acompanhamento do cenário e apoio profissional para tomar decisões ainda mais embasadas. Se você quer fortalecer seu portfólio e proteger seu capital com inteligência, agende uma consultoria personalizada e impulse seu negócio com estratégia.
Perguntas frequentes sobre lca
O que é LCA no agronegócio?
A letra de crédito do agronegócio é um título emitido por bancos para financiar atividades rurais, oferecendo ao investidor uma remuneração em troca do empréstimo do capital. Ela se destaca pela isenção de imposto de renda, garantia do FGC e vínculo direto com o crescimento do setor agropecuário. Saiba mais em matéria da Infomoney.
Como funciona a rentabilidade da LCA?
A remuneração pode ser prefixada (definida na hora da aplicação), pós-fixada (atrelada a índices como CDI) ou híbrida (combinando taxa fixa e inflação). Como é isenta de imposto de renda, o rendimento líquido tende a ser melhor que outros títulos equivalentes. O valor final depende do tipo de remuneração e do prazo contratado. Detalhes podem ser encontrados na página de produtos da Agora Investimentos.
Quais são os riscos de investir em LCA?
Os principais riscos são:
- Liquidez: carência e prazo mínimo para resgate que limitam o acesso rápido ao dinheiro.
- Crédito: em caso de quebra do banco emissor, o FGC cobre até R$ 250 mil por CPF por instituição.
- Mercado: possíveis alterações em regras, índices ou cenário econômico, como destacado na MP 1303/2025.
Todos esses aspectos são mais bem gerenciados com planejamento e acompanhamento de especialistas, como os da HEDGE AGRO. Vale a pena investir em LCA?
Pode valer sim, especialmente para quem busca segurança, isenção fiscal e rentabilidade acima da poupança. Porém, o investidor deve comparar as condições atuais do mercado, os impactos das novas regras fiscais e avaliar seu próprio perfil. Diversificar é sempre a saída mais prudente.
Onde encontrar as melhores LCAs?
Bancos tradicionais, cooperativas e plataformas digitais oferecem várias opções de letras de crédito agrícola, mas é preciso analisar taxa, prazo, liquidez e reputação do emissor. Busque sempre informações atualizadas e conte com consultorias independentes, como a HEDGE AGRO, para orientar uma seleção segura e estratégica de investimentos.