HedgeCast 18 – Governança corporativa no agronegócio utilizando as ferramentas de hedge

Introdução

No episódio mais recente do Hedgecast, tivemos a honra de receber Arnaldo Correa da Archer Consulting, um especialista com mais de 40 anos de experiência em gestão de risco no setor agrícola. Neste artigo, vamos explorar os principais pontos discutidos durante a conversa com Arnaldo, focando na importância da governança corporativa no agronegócio e como as ferramentas de hedge podem ser utilizadas para melhorar a gestão de risco e a ebtida das empresas.

O que é Gestão de Risco Corporativo

A gestão de risco corporativo é um processo fundamental para qualquer organização, especialmente no setor agrícola, onde as flutuações de mercado podem impactar significativamente a rentabilidade. Arnaldo destacou que a governança corporativa no agronegócio deve incluir uma abordagem robusta de gestão de risco para proteger os interesses da empresa e dos acionistas.

A gestão de risco envolve a identificação, avaliação e mitigação de riscos que podem afetar a operação e os resultados financeiros da empresa. No contexto do agronegócio, isso pode incluir riscos climáticos, de mercado, operacionais e financeiros. A implementação de uma estratégia eficaz de gestão de risco é essencial para garantir a estabilidade e a sustentabilidade a longo prazo.

Boas Práticas de Governança na Comercialização Agrícola

Durante o episódio, Arnaldo compartilhou algumas das melhores práticas de governança na comercialização agrícola que ele observou ao longo de sua carreira. Ele enfatizou que a governança corporativa no agronegócio deve ser baseada em transparência, responsabilidade e compromisso com as melhores práticas de mercado.

Uma das principais recomendações de Arnaldo é a implementação de políticas de risco bem definidas, que sejam comunicadas claramente a todos os stakeholders da empresa. Isso inclui a definição de limites de risco, procedimentos de monitoramento e mecanismos de controle que garantam a conformidade com as políticas estabelecidas.

Políticas de Risco na Comercialização

As políticas de risco na comercialização são cruciais para a governança corporativa no agronegócio. Arnaldo explicou que essas políticas devem ser projetadas para mitigar os riscos associados à volatilidade dos preços das commodities agrícolas. Isso pode ser alcançado através da utilização de ferramentas de hedge, que permitem às empresas protegerem-se contra oscilações adversas de preço.

Uma política de risco bem-sucedida deve incluir a identificação dos principais riscos enfrentados pela empresa, a definição de estratégias de mitigação e a implementação de controles para monitorar e gerenciar esses riscos de forma contínua. Além disso, é importante que as políticas sejam revisadas e atualizadas regularmente para refletir as mudanças no ambiente de negócios.

Como a EBTIDA Influencia na Comercialização

Arnaldo também discutiu a importância da EBTIDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, and Amortization) na comercialização agrícola. A EBTIDA é uma medida chave da performance financeira de uma empresa e é frequentemente utilizada para avaliar a sua capacidade de gerar lucro operacional.

No contexto da governança corporativa no agronegócio, a EBTIDA pode influenciar as decisões de comercialização ao fornecer uma visão clara da saúde financeira da empresa. Uma EBTIDA robusta pode permitir que a empresa invista em estratégias de mitigação de risco mais agressivas, enquanto uma EBTIDA mais fraca pode exigir uma abordagem mais conservadora.

Quais Ferramentas de Hedge Podem Ser Utilizadas para Ter Governança

As ferramentas de hedge são essenciais para a implementação de uma governança corporativa eficaz no agronegócio. Durante o episódio, Arnaldo destacou várias ferramentas que podem ser utilizadas para gerenciar os riscos de mercado e proteger a rentabilidade da empresa.

Contratos Futuros

Os contratos futuros são uma das ferramentas de hedge mais utilizadas no setor agrícola. Eles permitem que as empresas fixem um preço para suas commodities em uma data futura, protegendo-se contra a volatilidade dos preços. Ao utilizar contratos futuros, as empresas podem garantir um fluxo de receita mais previsível, o que é crucial para a governança corporativa no agronegócio.

Opções

As opções são outra ferramenta poderosa de hedge. Elas fornecem às empresas o direito, mas não a obrigação, de comprar ou vender uma commodity a um preço predeterminado. As opções oferecem flexibilidade adicional em comparação com os contratos futuros, permitindo que as empresas se beneficiem de movimentos favoráveis do mercado enquanto limitam sua exposição a riscos adversos.

Swaps

Os swaps são acordos financeiros que permitem que as empresas troquem fluxos de caixa baseados em diferentes índices de preços. No setor agrícola, os swaps podem ser utilizados para gerenciar a exposição a mudanças nos preços das commodities, taxas de câmbio e taxas de juros. Os swaps podem ser personalizados para atender às necessidades específicas da empresa, tornando-os uma ferramenta versátil para a governança corporativa no agronegócio.

Seguro de Risco Climático

O seguro de risco climático é uma ferramenta de hedge crucial para o setor agrícola, que é altamente dependente das condições climáticas. Este tipo de seguro oferece proteção contra perdas financeiras causadas por eventos climáticos adversos, como secas, enchentes e geadas. Ao incorporar o seguro de risco climático em suas estratégias de gestão de risco, as empresas agrícolas podem mitigar um dos principais riscos que enfrentam.

 

Como Melhorar a Comercialização

Para melhorar a comercialização de soja, milho e boi gordo , adotar estratégias eficazes é essencial. Para aprimorar a comercialização da sua safra, é essencial focar em estratégias eficazes e bem planejadas.

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Conclusão

A governança corporativa no agronegócio é essencial para garantir a estabilidade e a sustentabilidade das empresas em um ambiente de mercado cada vez mais volátil. A utilização de ferramentas de hedge, combinada com uma abordagem robusta de gestão de risco e políticas de risco bem definidas, pode proporcionar uma proteção eficaz contra as incertezas do mercado.

A experiência e os insights compartilhados por Arnaldo Correa da Archer Consulting no episódio do Hedgecast são inestimáveis para qualquer profissional ou empresa que busca melhorar sua governança corporativa e mitigar os riscos financeiros no setor agrícola. Ao seguir as melhores práticas e utilizar as ferramentas adequadas, as empresas podem proteger sua rentabilidade e garantir um futuro financeiro mais seguro.

 

Governança corporativa no agronegócio utilizando as ferramentas de hedge

Rafael Grings

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